Teresa de Cepeda y Ahumada era seu nome de batismo. Filha de família espanhola rica e ilustre, a menina foi educada nas letras e na fé e orientada, reta e seriamente, por uma mãe verdadeiramente cristã.
Ela se tornou conhecida no mundo, no seu tempo e até hoje, pela grandeza de sua vida, pelas obras magníficas que escreveu com feitura estilística de valor, de tal maneira que seus escritos pertencem à alta literatura espanhola, pelas obras que realizou, estando em primeiro lugar a reforma do Carmelo, e também pelas lutas que travou para por em prática seus ideais e sua missão. Por isso, é chamada por muitos de Teresa, a grande.
Por tudo que realizou, escreveu e disse, a agiografia católica costuma ver e analisar santa Teresa sob a ótica de uma mulher de ferro, durona, capaz de enfrentar homens importantes e fortes e que queria que suas filhas fossem varonis. Lamentavelmente, tudo isso escondeu uma beleza peculiar de nossa Santa, ou seja, a sua feminilidade.
Teresa de Ahumada foi uma mulher profundamente feminina. Sua rica ternura expressa nas suas poesias e nos seus poemas; sua esperteza em não querer ser mais do que os homens, mas que a fez vencê-los usando sua sagacidade e delicadeza femininas; sua ideia de querer um Carmelo alegre e cheio de festas, para evitar "malinconias" fáceis de surgir numa comunidade contemplativa e enclausurada; tudo isso mostra uma profunda e sábia intuição feminina.
Santa Teresa de Jesus foi mulher e uma grande mulher, que soube usar de sua feminilidade para expressar delicados sentimentos e para superar grandes obstáculos, que seus ideais lhe antepuseram, sobretudo por parte de muitos homens.
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